Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 2 de 2
Filter
Add filters








Main subject
Year range
1.
Psicol. teor. pesqui ; 34: e3432, 2018. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-955981

ABSTRACT

Resumo A criação de amigos imaginários é uma manifestação de faz de conta comum na infância, que tem sido pouco explorada na literatura psicológica. A presente pesquisa teve como objetivo investigar a relação entre esse fenômeno e o desenvolvimento da linguagem e da cognição social. Quarenta crianças entre 6 e 7 anos (18 com amigos imaginários e 22 sem) foram avaliadas por medidas de teoria da mente, compreensão emocional e vocabulário, bem como entrevistas para explorar o engajamento em fantasia. Uma entrevista sobre as experiências de fantasia da criança foi feita com 11 pais/responsáveis. Os resultados sugerem que o fenômeno se associa a um vocabulário receptivo mais desenvolvido e não é indicativo de déficits em desenvolvimento sociocognitivo.


Abstract The creation of imaginary companions is a frequent manifestation of pretend play in childhood, which has been little explored in psychological literature. The goal of the present research was to investigate the relation between this phenomenon and language and social cognitive development. Forty children between 6 and 7 years of age (18 with imaginary companions and 22 without) were assessed by theory-of-mind, emotion understanding and vocabulary measures, as well as by interviews exploring engagement in fantasy. An interview on children's fantasy experiences was conducted with 11 parents/caretakers. Results suggest that the phenomenon is associated with a more developed receptive vocabulary and is not indicative of deficits in social cognitive development.

2.
Psicol. Estud. (Online) ; 21(1): 115-126, jan.-mar. 2016.
Article in English, Portuguese | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-998178

ABSTRACT

Os amigos imaginários são uma forma elaborada de faz de conta, tão presentes no cotidiano de seus criadores que eles podem, inclusive, assumir a função de companhia. As características dessas criações de fantasia, assim como as suas possíveis funções, foram investigadas em uma amostra de 18 crianças entre seis e sete anos (M= 85 meses, DP= 4,82; variação = 76 ­94 meses; 10 meninas e 8 meninos) que possuíam amigos imaginários. Essas crianças foram participantes de um estudo mais abrangente que comparou o desenvolvimento sociocognitivo e da linguagem de crianças com (n = 18) e sem amigos imaginários (n = 22). A fim de investigar as atitudes parentais em relação ao fenômeno, os responsáveis pelos participantes (de ambos os grupos) do primeiro estudo foram convidados a participar, sendo que 11 (10 mães e 1 avó) aceitaram o convite. As características reportadas dos amigos imaginários foram diversas (i.e., aparência física, tipo, idade, há quanto tempo são amigos) e as suas funções estavam associadas a diferentes necessidades, como companhia, diversão ou conforto emocional. Embora a maioria dos responsáveis tenha associado o fenômeno ao exercício da imaginação, alguns acreditavam que a experiência poderia representar problemas, como, por exemplo, a perda de contato com a realidade, ou a influência de entidades maléficas. Os achados da presente pesquisa são consistentes com os estudos internacionais. Espera-se que esses resultados possam contribuir para o avanço dessa linha de investigação no país.


Imaginary companions are one especially elaborated form of pretend play, so frequent in their creators' daily lives that they can actually serve the function of keeping them company. The characteristics of these types of fantasy creations, as well as their possible functions, were investigated in a sample of 18 children between 6 and 7 years of age (M= 85 months, SD= 4,82; range = 76 ­94 months; 10 girls e 8 boys) who had imaginary companions. These children participated in a larger study that aimed at comparing sociocognitive and language development in children with (n = 18) and without imaginary companions (n = 22). In order to investigate parental attitudes toward the phenomenon, parents/caretakers of children (from both groups) from the first study were invited to participate, and 11 (10 mothers and 1 grandmother) accepted the invitation. The reported characteristics of imaginary companions were diverse (i.e., physical appearance, type, age, for how long they have been friends), and their functions were associated with different needs, such as company, fun or emotional comfort. Whereas the majority of parents associated the phenomenon with an exercise of imagination, some believed the experience could be indicative of problems, for example, a loss of contact with reality or the influence of evil entities. The findings of the present research are consistent with international studies on imaginary companions. We hope these results may contribute to advancing this line of investigation in Brazil.


Los amigos imaginarios son una forma elaborada de hacer de cuenta, tan presentes en la vida cotidiana de sus creadores, que ellos pueden, incluso, asumir la función de hacer compañía. Las características de esas creaciones de fantasía, así como sus posibles funciones, fueron investigadas en una muestra de 18 niños entre 6 y 7 años (M= 85 meses; DP= 4,82; variación= 76 ­94 meses; 10 niñas y 8 niños) que poseían amigos imaginarios. Estos niños eran participantes de un estudio más amplio que pretendía comparar el desarrollo socio-cognitivo y del lenguaje de niños con (n= 18) y sin amigos imaginarios (n= 22). Para investigar las actitudes parentales con relación al fenómeno, los responsables de los participantes (de ambos grupos) del primer estudio fueron invitados a participar, siendo que 11 (10 madres y una abuela), aceptaron la invitación. Las características informadas de los amigos imaginarios fueron diversas (i.e., apariencia física, tipo, edad, cuánto tiempo son amigos) y sus funciones estaban asociadas a diferentes necesidades, como compañía, diversión o bienestar emocional. Aunque la mayoría de los responsables haya asociado el fenómeno al ejercicio de la imaginación, algunos creían que la experiencia podría representar problemas, como, por ejemplo, la pérdida de contacto con la realidad, o la influencia de entidades maléficas. Los resultados de la presente investigación son consistentes con los estudios internacionales. Se espera que estos resultados puedan contribuir parael avance de esta línea de investigación en el país.


Subject(s)
Humans , Child , Imagination , Friends
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL